sexta-feira, setembro 29, 2006

Fotos de Grenoble

Consegui montar uns tal de Fotologs aqui nas Internet... Chique do urtimo...

O endereço pro bixinho é esse aqui

http://www.flickr.com/photos/40619467@N00/

As fotos das aventuras de Oliver serao colocadas ai mesmo...

Era Wirson...

segunda-feira, setembro 25, 2006

Devia ter...

“Devia ter ousado mais... lembrado mais... trazido mais...” Titãs by Oliver

Deveria ter ousado mais: eles são franceses, não vão olhar tuas malas, e além do mais, tu é estudante, com bolsa e tudo. Larga a mão de ser medroso!

Deveria ter lembrado das indiadas de camping e pescaria: trazido aquele canivete multifunção que eu nunca soube quando utilizaria. Cordas sempre são úteis (varal). Uma boa faca de gaúcho é questão de honra: “não são màs intenções seu guarda, é equipamento de trabalho... e uso para fazer a barba.” Deveria ter carregado eletrônicos frágeis na bagagem de mão (estragaram minha HP12C). Ah, deveria ter escutado minha irmã (irmãos nunca querem nosso mal, no fundo eles se preocupam conosco): manda pelo correio aquela mini farmácia Franci!!!

Como diz o Pedro Bial naquela musica: “mas no filtro solar acredite...” E de preferência não esqueça ele em casa. Nunca! Principalmente quando for caminhar nas montanhas das 10hs da manhã aas 16hs da tarde.

Deveria ter colocado nas malas tudo, tudo que me ofereceram: ferro de passar de viagem, cabides de plástico, material de escritório, pastas, folhas, cola, inclusive grampeador. Tesoura!, clips!!!, por que não trazer uma caixa de clips??? Eles fazem a vez até mesmo de bussula!!!

Mas o que eu não poderia ter deixado de colocar na mala é um bom nível de Francês, ah como ele faz falta aqui. E o pior é que aqui não tem para vender, e se tem, não tenho tempo de comprar...

Obs.: esse texto contém erros de ortografia pois foi escrito num teclado francês: uma verdadeira aberração tecnológica.

A Chegada

Chegada na Garre: “por que eu trouxe tanta mala?!?!”

Para nossa sorte o pessoal de um Bureau Internacional do INPG estava nos esperando com mapas, propagandas, brindes e um saco de balas para cada um!!! Mas o mais importante, nos ajudaram a carregar as malas. Eu não teria saído dai sozinho carregando as malas.

Apresentações, historias, dicas e decisão de destino: tram ateh a praça do centro e de lah ônibus ateh a residência. Espera no centro de Grenoble pelo ônibus que não chega, ”mas ele vem”. Espera, e nada de ônibus. 6 otarios dormindo em cima das malas na praça enquanto todos curtiam o sol de uma sexta-feira de verão. “Eh, ele não vem.” Bora pegar um táxi. Melhor, 2 taxis. Chegando no monastério, sim, parecia uma vila de igreja católica ou algo assim; bem, tudo morto, nem sinal de vida humana. Procura alguém para nos receber. “Mas em qual dos prédios?” “Quem cuida das 15 malas?” “Vamos apurar que vai escurecer. E se não conseguirmos aqui vamos ter que procurar um hotel.” Para nossa sorte, o carinha do Bureau Internacional nos ajudou muito: desde fazer a negociação em Francês quanto a carregar escadaria a baixo 15 malas, e que escadarias...

- “Mas e que quartos vocês vão querer?”

- “Nos queremos ver como eh para saber se vamos ficar.”

- “Ah! Vocês não vão ficar!? Então não posso deixar vocês entrarem!”

- “Não! Mas nos vamos ficar sim! Nos prometemos que ficaremos!” (na real essa não era minha intenção...)

Depois de ver os quartos, decidimos por um prédio e era isso.

“Ok. Venham comigo.”

Aih começou o julgamento/interrogatório/negociação. Mais uns 50 minutos assinando papel, entregando pilhas de Euros € para a pobre moça que ficou até bem além do seu horário para nos receber e instalar. Assinamos uma pilha de papeis em francês, dissemos Oui para um monte de instruções e chingamentos em Francês, disseram que era francês que se estava falando, para mim era aramaico com mímicas...

Voilà. Feito!

Não, ainda tinha mais outro tanto de escadarias para descer com as malas. “Senhor dê-me forças. Ajude este seu filho que sempre trabalhou por vos.“ Sim, jah estava envocando forças divinas.

Hoje se eu tivesse que refazer a viagem, eu traria MUITO mais coisas nas malas. Pagaria o triplo pelo carrinho em Lyon. Pegaria um táxi logo na Garre em Grenoble até a Residência, e teria pago mais uns 10€ para que o taxista esperasse até sabermos onde deveríamos descarregar as malas.

Mas com certeza faria tudo de novo.

Obs.: esse texto contém erros de ortografia pois foi escrito num teclado francês: uma verdadeira aberração tecnológica.

A Viagem

24/agosto/2006

Depois de muitas fotos e entrevistas no estilo time e craques de futebol, apresentações e despedidas, saimos de POA debaixo de muitas lagrimas. 1Oh Vôo rápido até Sampa. De São Paulo, para Guarulhos de Ônibus da TAM. Em Guarulhos a maior emoção da viagem: almoço, conversas, declaração de bens na Policia Federal, quase perdemos o avião para Paris. Chegamos depois da ultima chamada, já estavam recolhendo as coisas no balcão do portão de embarque. Quando entramos no avião já estavam todos sentados e nos olhando com aquela cara de desaprovação: “Incompetentes! Chegando na ultima hora.”

O vôo foi tranqüilo, então vou abstrair essa parte. Em resumo não dormi, e assisti todos os filmes disponíveis na programação do vôo.

25/agosto/2006 – Fuso Horário de Paris

Chegando em Paris, fila na imigração, tranqüilo, soh dizer, em inglês, que era estudante indo para Lyon/Grenoble, pararam um Chinês/coreano. Acho que não deixaram entrar não. Longa espera no Charles de Gaulle, o negocio era sentar e esperar. Soh não podíamos esperar que atrás de nos sentasse um casal francês com uma moça africana. Detalhe: nunca tinha sentido uma pessoa feder tanto. Percebia-se que era vôo internacional soh pelo tamanho da asa.

Momento da partida para Lyon: a roleta russa africana na mesma fila que nos. Não é difícil entender por que chamamos de “roleta russa”: o avião não era grande, e a pergunta era: serah que alguém vai sentar do lado da “asa”? Dito e feito, ela sentou no banco atrás do meu, nem o lanchinho que servem na viagem eu consegui comer. Outros da equipe que ficaram nas cercanias da “grande asa” soh não sofreram mais porque dormiram. Estávamos todos mortos de cansados, mas ainda assim não consegui dormir.

Chegada em Lyon, retirada das malas, surpresa, uma rodinha da mala mais pesada quebrada. Detalhe: “tinha que pagar” para usar o carrinho das malas. Decisão: vou arrastar a mala. Vou me arrepender pelo resto da vida por ter sido pão-duro. Primeiro, quando eu cheguei no ônibus para Grenoble; já não sentia os meus braços. Segundo: O preço de 1€ do carrinho podia ser recuperado, era soh devolver o carrinho. Terceiro, não tinha ninguém para colocar a mala no compartimento do ônibus. Bendita seja a musculação nos últimos meses de Brasil...

Na curta viagem Lyon Grenoble eu estava praticamente apagando. Aih veio aquela força interior que nunca se esgota ou apaga: Força tchê!!! Estamos na França!!!

Obs.: esse texto contém erros de ortografia pois foi escrito num teclado francês: uma verdadeira aberração tecnológica.