segunda-feira, setembro 25, 2006

A Chegada

Chegada na Garre: “por que eu trouxe tanta mala?!?!”

Para nossa sorte o pessoal de um Bureau Internacional do INPG estava nos esperando com mapas, propagandas, brindes e um saco de balas para cada um!!! Mas o mais importante, nos ajudaram a carregar as malas. Eu não teria saído dai sozinho carregando as malas.

Apresentações, historias, dicas e decisão de destino: tram ateh a praça do centro e de lah ônibus ateh a residência. Espera no centro de Grenoble pelo ônibus que não chega, ”mas ele vem”. Espera, e nada de ônibus. 6 otarios dormindo em cima das malas na praça enquanto todos curtiam o sol de uma sexta-feira de verão. “Eh, ele não vem.” Bora pegar um táxi. Melhor, 2 taxis. Chegando no monastério, sim, parecia uma vila de igreja católica ou algo assim; bem, tudo morto, nem sinal de vida humana. Procura alguém para nos receber. “Mas em qual dos prédios?” “Quem cuida das 15 malas?” “Vamos apurar que vai escurecer. E se não conseguirmos aqui vamos ter que procurar um hotel.” Para nossa sorte, o carinha do Bureau Internacional nos ajudou muito: desde fazer a negociação em Francês quanto a carregar escadaria a baixo 15 malas, e que escadarias...

- “Mas e que quartos vocês vão querer?”

- “Nos queremos ver como eh para saber se vamos ficar.”

- “Ah! Vocês não vão ficar!? Então não posso deixar vocês entrarem!”

- “Não! Mas nos vamos ficar sim! Nos prometemos que ficaremos!” (na real essa não era minha intenção...)

Depois de ver os quartos, decidimos por um prédio e era isso.

“Ok. Venham comigo.”

Aih começou o julgamento/interrogatório/negociação. Mais uns 50 minutos assinando papel, entregando pilhas de Euros € para a pobre moça que ficou até bem além do seu horário para nos receber e instalar. Assinamos uma pilha de papeis em francês, dissemos Oui para um monte de instruções e chingamentos em Francês, disseram que era francês que se estava falando, para mim era aramaico com mímicas...

Voilà. Feito!

Não, ainda tinha mais outro tanto de escadarias para descer com as malas. “Senhor dê-me forças. Ajude este seu filho que sempre trabalhou por vos.“ Sim, jah estava envocando forças divinas.

Hoje se eu tivesse que refazer a viagem, eu traria MUITO mais coisas nas malas. Pagaria o triplo pelo carrinho em Lyon. Pegaria um táxi logo na Garre em Grenoble até a Residência, e teria pago mais uns 10€ para que o taxista esperasse até sabermos onde deveríamos descarregar as malas.

Mas com certeza faria tudo de novo.

Obs.: esse texto contém erros de ortografia pois foi escrito num teclado francês: uma verdadeira aberração tecnológica.